terça-feira, 29 de setembro de 2009

Como num conto de fadas em Bruges...

Olá, amigos! Estamos de volta - temos muitos posts atrasados, mas o ritmo está frenético... agora espero conseguir atualiza-los! Depois de Amsterdam já passamos pela Bélgica, de novo por Paris e chegamos hoje a Veneza. Muita coisa boa pra contar e mostrar pra vocês - vou tentar contar tudo nos próximos dias aqui! Obrigada por todos os comentários, lemos e adoramos todos! Continuem aqui conosco.

Saímos de Amsterdam com destino a Bruges, na Bélgica, no dia 25 de setembro pela manhã - dia do nosso aniversário de casamento. Nosso bilhete de trem tinha horários em aberto, e teríamos que fazer uma conexão com troca de trens em Antuérpia ou Bruxelas, então optamos por sair mais cedo que o previsto e dar uma volta por Antuérpia. Viagem tranquila, paisagens lindas com terras muito planas, vaquinhas e campos milimetricamente plantados, muito bonito! Em Antuérpia a maior atração é a própria estação de trem, dita a mais bonita da Europa. Realmente é linda mesmo! Saímos da estação e andamos pela rua principal do comércio central, com suas lojas de brilhantes (para turistas) e outras lojas e shoppings para todos. Passamos em frente a casa do pintor Rubens também, mas não havia tempo de entrar. Foi legal mesmo assim essa passagem de 2 horinhas pela cidade. Tomamos então o trem em direção a Bruges.

Estação de trem - Antuérpia


Chegando em Bruges, várias surpresas boas - o hotel era ótimo (Hotel Albert I), super bem localizado, na frente do centro de turismo. A maior das surpresas foi a própria cidade. Maravilhosa - não há como dizer menos dessa pequena jóia medieval flamenca. Uma cidade pequena, onde se faz tudo a pé, incrivelmente bem conservada com edifícios, igrejas, conventos e canais da Idade Média. Nos sentimos parados no tempo, como em um conto de fadas, como se esperássemos o príncipe encontrar que pé caberia no sapato da Cinderela. A sensação que dava era que em qualquer esquina um caveleiro com uma armadura iria aparecer. Uma sensação incrível. Andamos por toda a cidade e fizemos também o passeio de barco. O dias estavam lindos, céu límpido com sol.




Bruges é essencialmente turística, com lojas lindas de chocolates, roupas e artigos de decoração (o clima turístico lembra um pouco o de Campos do Jordão, pessoas felizes fazendo compras e aproveitando um lugar diferente). Chegamos numa sexta feira, a cidade estava bem tranquila, jantamos na praça principal e escolhi o prato típico - mexilhões com batata frita. Eles adoram batata frita, tem até o museu da batata lá! No sábado a tarde, em compensação, uma multidão de turistas estava na cidade, se multiplicavam, e a cidade mudou um pouco de cara, mas continuou a ser incrível! Aí já era hora de irmos - viajamos de volta pra Paris no Thalys do começo da noite no dia 26. Quanto aos tickets dos trens, deu tudo muito certo, perfeito. Podem seguir o planejamento que descrevi anteriormente quando precisarem.



Praça principal de Bruges (Burg) - Palácio de Eventos


Pra terminar, falaremos dos Belgas. Eu e o Paulo temos opiniões divergentes sobre eles. Achei que eles são mesmo diferentes dos holandeses - mais formais, mais sisudos, fechados, porém educados. O Paulo já achou que eles são um pouco mal humorados. A Bélgica é um país com um terço do tamanho de Portugal, que por sua vez tem o tamanho de Sergipe. Dá pra imaginar o cisco que é esse país... mesmo assim eles tem 2 linguas oficiais, e só existem como país a menos de 200 anos... então dá pra entender porque eles são assim diferentes. Eu curti conhecer esse lugar lindo que é Bruges, e um pouquinho mais os belgas. Valeu mesmo a pena.



sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Descolada e amiga - assim é Amsterdam!



Olá, pessoal! Antes de começar a falar dessa parte da viagem queremos agradecer a todos vocês que por esses dias acompanharam nosso blog e postaram comentários – lemos e adoramos todos! Obrigada também por lembrarem do aniversário do Paulo e pelo carinho! Valeu!

Deixamos Paris no dia 23 de setembro com destino a Amsterdam, numa Operação Caramujo, com a “casa nas costas”, nos sentindo enfim, mochileiros. Levamos nossas coisas para 4 dias e deixamos uma mala grande na Kátia, para a segunda parte da viagem. Chegamos cedo à Gare Du Nord em Paris, onde tomamos o trem bala, o Thalys, para Amsterdam. A viagem foi bacana, pudemos ver muitas paisagens rurais e constatar que a Bélgica e a Holanda são incrivelmente planas. Chegando em Amsterdam logo avistamos o Tram, trem elétrico que percorre a cidade, e tomamos este em direção ao hotel. Tínhamos como referencia a casa de Anne Frank, praticamente na esquina do Hotel Van Onna, onde ficamos. Um hotel bem simples, mas limpo e com um café muito bom. Sem telefone e sem internet, com quarto e móveis super simples, mas assim mesmo recomendamos.






Em dois dias de sol e temperatura agradável andamos muito nessa cidade linda, cheia de ruas com nomes enormes e difíceis, e infinitos canais e pontes. Dizem que não há outra cidade no mundo que tenha mais pontes que Amsterdam. Andamos a pé, de tram, de barco, conhecemos o mercado das flores, o maior parque da cidade, e o Jordaan, um bairro muito legal e descolado, freqüentado pelos locais e onde mora a classe média. Vimos as casas barco e estátuas de elefantes enormes espalhados por toda a cidade, pintados de formas diferentes, para arrecadar fundos para ações contra a extinção dos elefantes, muito legal!



Casa-Barco



O que mais impressiona é a quantidade de bicicletas – elas estão em todos os lugares, pois é o principal meio de transporte da cidade. Gente de todas as idades pedala, inclusive os velhinhos, e pedala para se locomover mesmo, não por prazer ou por esporte. Achamos que é por isso que os holandeses parecem saudáveis e vivem tanto. O perigo é ser atropelado por uma aqui – em Amsterdam o ciclista tem a preferência, e não o pedestre, é uma loucura. O Paulo me salvou várias vezes!


Estacionamento de bicicletas



Valeu muito ter ido conhecer essa cidade, e isso agradeço ao meu pai, que me convenceu a vir. Além de tudo isso, nosso segundo dia em Amsterdam foi um dia de muita emoção, pelos dois museus que visitamos. Primeiro, a casa de Anne Frank. Além de toda a indignação que histórias de perseguição aos judeus na Segunda Guerra sempre nos traz, foi inesquecível a experiência de estar lá, no esconderijo onde a família de Otto Frank viveu durante 2 anos, em cima de sua fábrica. Foi emocionante e uma lição de como temos que dar valor à nossa liberdade. Depois, fomos em direção ao Museu Vincent Van Gogh, que dispensa apresentações. Foi minha mãe que me ensinou a admirar suas pinturas, antes mesmo de conhecer sua história. O edifício do museu é enorme, moderno, muito bonito, e lá estivemos cara a cara com as famosas telas “O quarto” e “os girassóis”, com fundo amarelo. O audioguia explicava a história do Van Gogh e também o que ele próprio escreveu sobre seus quadros, registros em cartas para seu irmão Theo, cujo filho foi o responsável pelo criação desse incrível museu. Aprendi muitas coisas sobre ele, como por exemplo, que pintou muitos auto retratos porque precisava praticar e não tinha dinheiro para pagar modelos.



Dois dias em Amsterdam nos fizeram chegar a muitas conclusões. A primeira delas é que a imagem que a cidade passa pra quem não a conhece não é a real. Digo isso porque a fama de Amsterdam está diretamente ligada ao uso liberal de drogas e da tal Red Light Zone, o bairro da luz vermelha... olha, sinceramente, isso pra nós é o de menos nessa cidade. Fomos até esse lugar pra não dizer que não fomos, e acho até que antropologicamente é uma experiência interessante – ver até que ponto o ser humano é capaz de se submeter por dinheiro, ficar exposto em uma vitrine como num açougue. O que eu achei mais interessante, porém, foi ver duas crianças da idade do meu filho brincando com os avós em um parquinho na esquina da rua principal do bairro da luz vermelha, tranquilamente, como se nada estivesse errado ali. Justamente, para os holandeses não há nada de errado mesmo, é cada um no seu quadrado, todos se respeitam. Aí que comecei a admirá-los. Os “amsterdamers” são muito amigáveis, simpáticos, gostam de ajudar o turista e todos aqui falam muito bem inglês. Os letreiros e instruções também são em inglês, o que facilita bastante.




Saímos de Amsterdam com direção à Bélgica felizes com tudo o que vimos: uma cidade diferente e especial com um povo mais especial ainda.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Madame Eiffel do começo ao fim

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Antes de começar - escrevi esse post ontem, porém somente agora conseguimos conexão aqui em Amsterdam (em uma pizzaria), então, aí vai:

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Foi inesquecível reencontrar a cidade luz, dez anos depois de nossa primeira viagem juntos... saímos de Epinay Sur Seine ás 7:30h para desbravar o transporte público metropolitano – descobrimos que (obviamente) nos ônibus, que não têm cobrador, não se pode pagar a passagem em dinheiro para o motorista, a sorte é que tínhamos bilhetes comprados com antecedência. Tomamos o ônibus bem em frente da casa da Kátia, e chegamos à estação do trem RER, que vai ao centro de Paris. Fomos muito bem atendidos por Fatou, uma funcionária poliglota que nos explicou em inglês que para comprar bilhetes do RER metropolitanos temos que especificar onde desceremos, pois quanto maior é o trecho, mais caro (não é como o metrô de SP, por exemplo, que tanto faz em qual estação desceremos, o bilhete custa a mesma coisa). Lá fomos nós, com destino à estação Tour Eiffel-Champ Du Mars.

Depois de umas 8 estações de trem subterrâneo, ele saiu da superfície nos dando uma visão estonteante e inesquecível – ela, a magnífica torre ali, muito perto, com um céu de brigadeiro, só pra nós. Comecei a chorar - eu sempre soube que isso iria acontecer – dito e feito. Antes, só de pensar nesse momento meus olhos já se enchiam, e quando aconteceu, assim, sem esperar, dentro do trem, não deu pra segurar. O Paulo diria que foi o primeiro mico do dia, se não tivesse ficado ele também emocionado. Foi lindo começarmos assim nosso dia. Estávamos, enfim, na cidade-luz.


Depois de muitas fotos e bocas abertas (sim, agora o Paulo pode abrir mais a dele!) resolvemos aproveitar o dia magnífico de sol e temperatura agradável para andar. Seguimos a margem esquerda do Sena, a Rive Gauche, passando pelo Museu D´Orsay, Assembléia Nacional, e entramos no Boulevard Saint Michel até chegarmos no Jardim de Luxemburgo – lindo parque. De lá entramos no Pantheón, e seguimos em direção à Ilê de la Cite, onde fica a magnífica catedral de Notre Dame de Paris. Depois de entrarmos na catedral, fomos tomar o famoso sorvete Bertillon nos arredores, e seguimos andando até a Bastilha... Andando assim todo esse trecho percebemos uma Paris diferente – agora não temos aquele desespero de conhecer todos os lugares, pois é a nossa segunda vez lá e da primeira já fizemos isso, então podemos prestar mais atenção nas pessoas, na dinâmica das ruas, das lojas, dos parques. É muito rica essa experiência. O Paulo, como sempre se diverte com o trânsito e o stress dos guardas, e eu fiquei morrendo de vontade de alugar uma bicicleta para explorar um pouco mais, mas ficou para outro dia, pois as faixas de bicicletas, que são as mesmas dos ônibus, só funcionam até as 17h, e já tinha passado desse horário.




Jardim de Luxemburgo

Tomamos então o Metro até a Madeleine para revermos nosso hotel da primeira viagem, e ele continua lá, porém reformado e agora 4 estrelas, bem bonito.... ele era bem velhinho e simples antigamente. Andamos mais um pouco por dentro do 8º arrondissement, e saímos no meio da Champs Eliseés... essa é a campeã do charme, na minha opinião. Era bem a hora do por do sol (19:30h), e corremos pra chegar no Arco do Triunfo antes de escurecer.




Continuamos andando em direção ao Trocadero, com os pezinhos em petição de miséria, mas felizes! Chegando perto, já a avistamos novamente – linda, dessa vez iluminada. Assim terminamos o dia em Paris, sentados no Trocadero comendo croissant de apricot do Brioche Dorée (uma espécie de Casa do Pão de Queijo aqui), admirando a bela senhora, a Torre Eiffel.



Agora, pausa para os maiores micos do dia:

1) Pegando o trem da volta, não sabíamos que o trem da noite tinham poucos vagões. Foi ridículo sairmos correndo pra pegar o trem, que estava parado a uns 150 metros de nós, e já apitando pra sair. Finalmente conseguimos e rimos muito!

2) Não tão engraçado foi chegarmos ao ponto de ônibus em Epinay Sur Seine e ver no letreiro digital do ponto: “serviços encerrados”. !!!!!! Eram 21:40h e o último ônibus tinha sido às 21:00h. Como diria nosso amigo Márcio, despreparo total! Não tínhamos consultado os horários para a volta, só para ida. A rua, deserta, nenhum único taxi, afinal, estamos em um bairro. A sorte é que a simpática dona de uma choperia nos emprestou o telefone e pedimos socorro para nossa querida amiga-anjo Kátia, que veio correndo nos buscar de carro.

Dia cheio, mas inesquecível. Paris sempre estará lá nos esperando, linda, eternamente a cidade dos amores.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Paris, um começo perfeito...

Caros amigos,

Primeiro post do Paulão...até aqui tudo perfeito se não fossem as malas! Essas malas nos renderam muita dor de cabeça!!! Depois de arrumá-las até às 03:30 da manhã no sábado, foram todas novamente arrumadas no domingo pela manhã!!! Não do jeito econômico e racional que alguns amigos fariam, como a Isabel ou o nosso táxi driver Norbert, mas um pouquinho mais levinha...Depois de tirar umas pecinhas de roupa aqui e outras ali, trouxemos ainda 49Kg de bagagem.(rsrsrsrs). Não sei como vamos carregar isso pelas costas mas conclui que nascemos para ser star e não mochileiros...rsrsrsrs

Nós no boeing da Air France

Reencontrar Paris, após dez anos, é mais do que especial, é um presente divino! Melhor do que reviver a cidade Luz, foi descobrir lugares que vão muito mais além da "simples" Torre Eiffel, como o bairro Epinay Sur Seine, de parques, ruas e imagens indescritíveis. Chegamos num dia em que o sol nos brindou até às 19:45h, depois de um voo fantástico e com o carinho dos amigos que ora nos recebem.


Lago Enghien Les Bains - Ile de France


Da esquerda pra direita - Hussein, Paulo, Katia, D. Vera, Lucienne



Fim da primeira tarde em Paris

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Bem-vindos a bordo!!!

Olá, pessoal! Finalmente!!! Bem-vindos a esse espaço pra mim já tão familiar. Levaremos todos conosco com o maior prazer nessa viagem! Participem também com comentários!

É hora de revelar a surpresa para o Paulo: Dori (pra quem não sabe, esse é nosso apelido recíproco, pois temos falta de memória recente, como a peixinha do Nemo), esse espaço é o meu presente pra você. Love you so much!

Isso aí, galera! Próximo post, se Deus quiser, da Cidade-Luz! Até lá!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Planejar é preciso...

Quando a gente fala em viajar pra Europa, e principalmente, quando se começa a fazer as contas, a conclusão é essa mesmo - tem que planejar sim, o máximo possível! Não é só pelo dinheiro, mas pelo tempo que vai se economizar lá também. Vou falar um pouco de como planejamos até aqui:

- Por que planejar?

Duas "máximas" que considero muito: Isabel, já "habituée" desse blog, me disse um dia: "fiz as contas de quanto custava cada hora minha na Europa, e com esse número na cabeça decidia qual era a melhor opção para tudo"... oras, alguém já tinha pensado em fazer isso, pra decidir por trem, avião, onibus, etc? Muito bom! A outra é do nosso amigo Lewin - "quem converte não se diverte".

Não sabemos quando poderemos ter de novo essa oportunidade - ela demorou dez anos pra acontecer, então temos que fazer bom uso dela em todos os sentidos, por isso o tempo gasto com planejamento é importante para diminuir as preocupações e curtir a viagem!

- Organização básica

Juntamos numa planilha os lugares que planejamos e os dias, e fomos organizando os links dos hotéis, opções de transportes e até o custo estimado. Ajudou muito a manter toda a informação em um só lugar. Outra dica é abrir uma pasta no favoritos e ir salvando todos os links importantes lá. Também fiz uma pastinha com tudo o que precisamos levar impresso.

- Passagens aéreas

Não vale a pena comprar uma passagem pra Europa pra ficar menos de 15 dias. Os valores variam diariamente, é um pouco difícil ter certeza que a compra foi feita no dia certo. O ideal é acompanhar por uns 10 dias antes de comprar e analisar a variação. Compramos nossa passagem SP-Paris-SP com 6 meses de antecedência, e ainda assim já não tinha algumas opções de classes mais baratas nos voos que escolhemos. Fizemos uma coisa errada: compramos as passagens internacionais sem ainda termos decididos os trechos internos. Se já tivéssemos o roteiro pronto, sairia mais barato. Por sorte precisaremos fazer só dois trechos interno de avião (Paris-Veneza e Roma-Paris), e conseguimos uma low fare, a Easyjet. Depois contamos como foi.

- Trens

Conseguimos um super desconto comprando com antecedência os bilhetes de trem da Thalys, o trem bala que faz os trechos Paris-Amsterdam e Bruges- Paris. Foi inacreditável, os bilhetes comprados com mais de 30 dias de antecedência saem por 25 euros cada, e é bilhete eletrônico, podemos embarcar com o impresso, mas colocamos nossos dados no sistema. Qual foi a minha surpresa quando 15 dias depois da compra pela internet recebi em casa os cartões magnéticos da Thalys com nossos nomes e os dados dos trechos já inseridos... fantástica essa organização dos belgas! Para o trecho Amsterdam-Bruges, que não é feito pelo trem-bala, compramos pela Raileurope, que é representada no Brasil pela TAM. O bilhete não foi muito barato não, mas em 2 dias estava na nossa casa.

- Aluguel de carro

Precisaremos do carro por 5 dias na Itália, pois queremos visitar várias cidades que não são pontos principais ferroviários. Decidimos por alugar um carro pequeno, mas mais seguro que o mais barato, pois andaremos quase 1000km nesse período. Alugamos um Fiat Punto pela Avis, com GPS (muitas vezes dependendo da quantidade de dias é mais vantagem comprar o GPS e aqui no Brasil comprar o chip com os mapas locais - não foi o nosso caso, mas vale estudar essa possibilidade), retirando o carro em um ponto e devolvendo em outro. Importante - na Itália, segundo nos informaram, não é possível alugar o carro sem a Carteira Internacional de Habilitação. Tiramos para os dois no Detran-SP, foi super fácil, tal qual está no site.

- Informações sobre roteiros rodoviários

Via Michelin - não tem pra ninguém! Já temos antes de sair do Brasil informações sobre estradas, estimativas de valores de pedágios e distâncias, e até as simulações das placas pelos caminhos. Incrível!

- Hotéis

Quase todos os hotéis que vamos ficar temos indicação, de amigos, revistas ou dos blogs de viagem (veja aqui do lado direito). É importante ler também o depoimento do pessoal que já se hospedou, no Booking, no Venere ou no TripAdvisor, pra não ter surpresas. É bom sair com todas as reservas já feitas, mas elas podem ser modificadas até 24 horas antes sem adicionais. A maioria dos hotéis aceita pagamento em cartão, porém é bom checar - um dos hotéis que ficaremos, em Amsterdam, só aceita o pagamento em cash.

- Ingressos via web

Até agora, além das entradas para Giselle (que também chegaram perfeitamente pelo correio, 16 dias após a compra), o único ingresso que compramos, e esse vale mesmo a pena, é o do Museu do Vaticano - economia de 2 horas de fila! Foi bem fácil. Em Roma vamos comprar o RomaPass, mas não vale a pena comprar pela Internet porque tem que ir retirar em um dos guichês pela cidade. O city pass de Amsterdam ainda não decidimos comprar porque é bem caro, talvez não valha a pena pelo tempo que ficaremos (2 dias).

- Ajuda profissional

As dicas dos experts ajudam muito! Sou fã do Ricardo Freire, do Viaje na Viagem e autor do livro 100 Dicas para Viajar Melhor (bem legal), e também li muitas dicas nos blogs Conexão Paris e A Janela Laranja, e no Viaje Aqui, da revista Viagem e Turismo, além da própria revista, que assinamos. Consultamos os guias Lonely Planet - Europe in a Shoestring, os guias da Folha de Paris e Itália, e também o Fodor´s Italy 2009. É muito mais fácil ter essas informações na cabeça, mas é melhor começar a ler tudo isso com calma e muita antecedência. Levaremos os guias da Folha, mais visuais e também o Fodor´s, pois ficaremos bastante na Itália, porém acho que será útil ter as páginas do Lonely Planet de Amsterdam e Bruges xerocadas.

- Malas, Mochilas e Roupas

Essa viagem não será exatamente um mochilão, pois teremos um ponto de apoio muito importante em Paris, onde deixaremos nossa mala principal. De lá sairemos com mochilas para Amsterdam/Bruges, e depois para a Itália. Mesmo assim, estamos levando o mínimo de roupas, na sua maioria esportivas e leves, de meia estação. Tratamos de comprar umas jaquetas para chuva na Decatlon, muito boas, bonitas e baratas, valeu a pena. Pelo menos um dia de chuva a gente vai pegar... provavelmente em Paris, como foi da outra vez.

- Tecnologia ao nosso dispor

Decidimos muito rápido que vamos levar o lap top por três razões: falar pelo Skype com a família e poder vê-los - de graça, consultar alguma coisa de última hora e escrever e-mails, e claro, atualizar esse blog, oras!!! Essa última, junto com o Skype, são as mais importantes! Por isso vale a pena carregar peso. Sabemos já que na Europa a internet não é fácil e barata, mas a maioria dos hotéis que vamos ficar tem internet, vamos tentar nesses. Além disso, vamos levar os iPods, e um deles é iTouch, que pode ser útil na rua, quando tiver acessos públicos à Internet por wireless. Espero que tudo isso dê certo!

É isso, gente! Foi o máximo que conseguimos até agora, em 06 meses. Daqui a pouco vocês, e nós, veremos se tudo isso vale a pena...vale sim, se a alma não é pequena! :)

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Pausa para os créditos

Foram meses a fio pensando em cada detalhe, mas sem esses queridos aí embaixo não conseguiríamos chegar aqui seguros que escolhemos bem como queremos passar esses dias:

  • Deus, infinitamente bom para nós. Que Ele nos acompanhe.
  • Nossos pais, que efusivamente ou cautelosamente nos apoiaram e estão curtindo com a gente, e nos darão a retaguarda logística para realizarmos esse sonho. Ao meu pai por nos convencer que Amsterdam vale a pena, e aos genes loucos por viagens que herdei!
  • Nossas queridas amigas-vizinhas-irmãs Kátia, Antonina e D. Vera, pelo incentivo, por dividir as histórias, a amizade sincera e o apartamento em Paris.
  • Os amigos que contaram suas histórias por lá e deram dicas preciosas: Belzinha e Everton, Glau, Fafá e Dudu, Ana, Clóris, Carol e Ed (vamos levar o guia de vocês para passear novamente), Cris e Kleber (o guia de vocês também!), Marinho, Wal, Rosa, Flavinho, Fe Bento, Érika e Fábio, Camila, Paulinha, Daniel e Monique e os primos Lyda e Ricardo. Vamos lembrar muito de vocês por lá!
  • Os cunhados (que até podiam começar com outra sílaba, pois ajudaram bastante) Lu e Beto, pelo guia Lonely Planet, por terem emprestado as mochilas, pelas dicas de hotel e por aguçar nossa vontade de repetir o caminho deles no famoso mochilão! Valeu!
  • Liliana e Luiz Arthur Arduin, pela feliz coincidência de estarmos em Paris juntos, pela já antológica ida ao Opera Garnier assistir Giselle - será inesquecível pra mim. Obrigada!
  • Renata, Emilio e Lu Campanher, por aguentarem minha choradeira quando achei que o sonho da viagem estava perdido, e por confiarem nas dicas daqui pras suas próximas aventuras.
  • Nossos padrinhos Ana Lucia e Luiz Renato, e Dani, Daniel e Flávia, e (de novo) Fafá e Dudu, por terem nos abençoado nesses 10 anos e curtirem com a gente a comemoração. As malas vão para a estrada mais uma vez! Ô presente útil!!!!

O Roteiro

Como disse antes, foi difícil escolher como iríamos dividir os dias - uma tarefa nada fácil, considerando que nós brasileiros temos a impressão que a Europa é tão pequenina, "tudo tão fácil e tão próximo"... não é bem assim.

Depois de muito ler, conversar e considerar mil variáveis, decidimos que temos como objetivo visitar as seguintes cidades: Paris, Amsterdam, Bruges, Veneza, Firenze, Siena e Roma.

Muitas outras surgirão no meio do caminho, e já estão na nossa cabeça.... mas o futuro a Deus pertence, e vocês vão saber aqui se essa lista segue igual até o final ou não.

Ai, quero ir logo!!!