sábado, 3 de outubro de 2009

De volta a Paris

Oi, pessoal! Estamos já aqui na incrível Toscana, depois de termos passado em Veneza e Firenze. Estávamos sem conexão nesses lugares, e aqui em Siena temos conexão, porém é caríssima, então vou postar sem fotos por hora, nos próximos dias insiro as fotos, ok? Beijos!
PS: Aí vão elas! Bjs!

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Partimos dia 26 de setembro a tarde de Bruges com direção a Paris, estação Gare Du Nord. Lá fomos para a estação Enghien Les Bains, a menos de 1 km da casa da Kátia. Quase pagamos outro mico – uma estação antes a ferrovia estava interrompida, e a companhia de trens colocou ônibus a disposição para fazer o trajeto. Até aí tudo bem, se não fosse um detalhe – os cartazes que explicavam tudo isso estavam em francês. Foi por Deus que achamos melhor seguir a multidão e não ficar esperando em uma estação deserta que só nos conduziria ao ponto de onde viemos.


No dia seguinte, 27 de setembro, o dia estava magnífico. Era um domingo de sol e sem nenhuma nuvem no céu, perfeito para um passeio no bairro dos artistas, Montmartre. Fomos com a Kátia e a D. Vera, e foi super agradável. Vimos as lojinhas, os artistas pintando na place Du Tertre, cantando e tocando também. Entramos e rezamos na magnífica Sacre Coeur, imensa e com fantásticos mosaicos que pudemos observar bem de perto com o binóculo. E a vista de Paris é linda de cima dessa colina.



Paulo, Katia, D. Vera e Lucienne

A magnífica igreja de Montmartre


Depois, passamos de carro pelo Pigale, onde fica o Moulin Rouge, e a Kátia nos deixou no metrô, pois nosso plano inicial era passar a tarde no Museu D´Orsay. Fomos até lá, mas o dia estava tão magnífico que ficamos com pena por não aproveitamos a cidade ao ar livre, e mudamos de idéia. Comemos um lanche nas escadarias do museu e seguimos a pé, atravessamos o Sena em direção à Praça da Concórdia, com suas fontes e o emblemático obelisco egípcio de mais de 3500 anos. Seguimos pela Rivoli até a chiquérrima Place Vendôme, onde as marcas famosas tem suas boutiques, além do Hotel Ritz, o mais chique da cidade. Estávamos então perto da Operá de Paris, o Palais Garnier, que nunca tínhamos visto – há dez anos o prédios estava em restauração, coberto com um tapume. Como esse palácio é magnífico. Não cansei de tirar muitas fotos! E o melhor ainda estava por vir – no dia seguinte iria assistir Giselle aí mesmo, nessa maravilha!



Palais Garnier - Ópera de Paris

Fomos novamente em direção ao Jardim das Tuilleries. Obedecendo a incrível simetria da cidade, esse parque liga a Praça da Concórdia ao Arco do Carrossel e Louvre, e é um lindo jardim com dois lagos e esculturas, e cadeiras para os freqüentadores apreciarem a paisagem. Tomamos um sorvete, aproveitamos o Jardim e fomos em direção ao Louvre. Não tínhamos a intenção de entrar no museu (já passava das 17h e dessa vez combinamos que não entraríamos no museu como da outra vez, pois esse programa leva no mínimo 1 dia, e não dá pra ver nem um terço de tudo o que o museu tem). Descemos ao espaço comum, abaixo da pirâmide maior para ver novamente a pirâmide invertida do subsolo, tão importante na história do Código da Vinci, as lojas, e principalmente, procurar um banheiro. Esse foi um mico – o banheiro dessa região é tão fashion que parece uma loja, então não encontrávamos. Tivemos que perguntar para o guarda onde era, ele nos olhou com a maior cara, porque era ao lado onde estávamos. Na Europa quase todos os banheiros são pagos, porém por isso muito limpos, então vale a pena. Esse em especial era mais caro – 1 euro, mas cada cabine era decorada por um decorador fashion, enfeitado com papel higiênico colorido e tudo! Coisas que só a França tem!



Jardim das Tuilleries, com o Louvre ao fundo



Na famosa pirâmide maior no Louvre



Paulo às margens do Sena

Já estava escurecendo quando descobrimos, por mensagens no celular, que nossos amigos Liliana e Luiz Arduin estavam em Saint Germain de Prés, do outro lado da ponte, bem próximo. Não conhecíamos esse bairro elegante da cidade, e fomos até lá tomar um café com eles.



D. Liliana, Paulo e Dr. Arduin em Saint Germain des Prés

Depois, seguimos para a estação de Saint Gratien, de volta para a Kátia, onde também pagamos o mico de trem do dia (cada dia tem que ter um, né?). A saída que conhecíamos estava fechada, e saímos na parte posterior da estação, ficamos uns 15 minutos perdidos, mas graças a Deus encontramos o caminho de casa.

Por falar em micos de trem, outro dia pagamos um mico relacionado aos trens curtos. Ficamos esperando no meio da estação e o trem que chegou era pequeno, tinha uns 5 vagoes no máximo, e tivemos que correr para alcançá-lo. Agora percebemos que no monitor que indica o horário e destino dos trens já há a indicação se o trem é longo ou curto, e no chão há marcas para ficarmos nas posições certas! Como esses franceses são organizados!


Andar de trem em Paris não é nada fácil. De metrô é, apesar das 14 linhas de metro com umas 30 estações cada, pois é fácil deduzir o sentido dos trens pela estação final, como é em São Paulo. O trem, em compensação, é difícil pois tem o trem metropolitano (da Ilê de France), o RER, o RER metropolitano e os trens para os aeroportos, e todos esses tickets diferem um do outro. Na hora de comprar, você tem que dizer onde vai descer, pois quem anda mais paga mais, quem anda menos paga menos. O destino final que a gente vê no mapa nem sempre é aquele que o trem vai parar, pois há linhas em Y e horários nos quais determinados trens não param em todas as estações. Enfim, foi graças a Deus que não nos perdemos nas linhas ferroviárias dessa cidade, mas foi uma experiência e tanto!

1 comentários:

Anônimo disse...

Olá Lucienne,

As fotos estão maravilhosas !!!!! Parabéns !! Com certeza a viagem deve ter sido inesquecível !!!!!

Bjs,

Vania

Vania

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